domingo, 19 de abril de 2009

Vivo...

Vivo o canto do pássaro
Que voa sem receio.
A lua que ilumina
Com seu olhar cheio.

Vivo o vinho que bebo
E me conforta
Cada silêncio que ouço
E me derrota…

Vivo a criança
Que em mim habita
O choro que a lágrima
Agita

Vivo os amigos de sempre
Que em meu coração moram
Mães que sentem
E por seus filhos choram

Vivo pelos outros
Vivo por mim
Vivo para os outros
O que esperam de mim?

Vivo intensamente
Sem saber
Na esperança
De nunca esquecer.

Vivo o momento
Que me convêm
As guerras
Que ninguém detêm

Vivo o choro da criança
Que o mundo esquece
O esplendor do sol
Que minh´alma aquece

Vivo o Amor
Que não se explica
E o poema
Que em mim grita

Vivo angústias alheias
Para as minhas esquecer
Cada manhã…
Para não me perder.

Autoria: Paula Chorão

1 comentário:

Conceicao disse...

... tão triste ...

Jinhos,
São