Vivo o canto do pássaro
Que voa sem receio.
A lua que ilumina
Com seu olhar cheio.
Vivo o vinho que bebo
E me conforta
Cada silêncio que ouço
E me derrota…
Vivo a criança
Que em mim habita
O choro que a lágrima
Agita
Vivo os amigos de sempre
Que em meu coração moram
Mães que sentem
E por seus filhos choram
Vivo pelos outros
Vivo por mim
Vivo para os outros
O que esperam de mim?
Vivo intensamente
Sem saber
Na esperança
De nunca esquecer.
Vivo o momento
Que me convêm
As guerras
Que ninguém detêm
Vivo o choro da criança
Que o mundo esquece
O esplendor do sol
Que minh´alma aquece
Vivo o Amor
Que não se explica
E o poema
Que em mim grita
Vivo angústias alheias
Para as minhas esquecer
Cada manhã…
Para não me perder.
Autoria: Paula Chorão
1 comentário:
... tão triste ...
Jinhos,
São
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